O ano de 2025 marca um momento histórico para o futebol pernambucano, com cinco clubes representando o estado nas divisões do Campeonato Brasileiro. O Sport lidera o protagonismo, após conquistar o acesso à Série A. O Náutico permanece na Série C, agora acompanhado pelo Retrô, campeão da Série D em 2024. Santa Cruz e Central completam o grupo na Série D. Destes cinco times, quatro estão em divisões superiores em relação ao ano anterior, refletindo um crescimento que se reflete diretamente nas folhas salariais do Campeonato Pernambucano.
Com a competição estadual ocupando os três primeiros meses do calendário, o gasto mensal acumulado das equipes chega a R$ 8,7 milhões, quase dobrando em relação à edição anterior (+97,7%). O Sport, bicampeão estadual, mantém sua posição de liderança financeira com uma folha salarial de R$ 6 milhões, valor mais que o dobro que Santa, Náutico, Retrô e Central juntos, que chega a R$ 2,9 milhões.
Sport: Dominância e Planejamento para a Série A
Em 2024, o Sport iniciou o ano com uma folha de R$ 2,5 milhões, que saltou para R$ 4,3 milhões em novembro, após o acesso à elite nacional, conforme informações do presidente Yuri Romão. Para 2025, a projeção inicial é de R$ 6 milhões mensais, o maior valor da história do clube. Apesar do investimento robusto, o Leão utilizará o time Sub-20 nas primeiras rodadas do Estadual, poupando o elenco principal para desafios maiores na temporada.
Retrô: Ambição e Consolidação
O Retrô FC, clube-empresa de Camaragibe, assume novamente a segunda posição no ranking salarial com uma folha que pode chegar a R$ 1 milhão. A meta é clara: conquistar o título estadual e alcançar a fase principal da Copa do Nordeste. O investimento acompanha o crescimento do clube, agora estreante na Série C.
Náutico: Reestruturação em Meio à Estabilidade
Embora permaneça na Série C, o Náutico projeta uma folha de R$ 700 mil, leve aumento em relação aos R$ 600 mil de 2024. O clube segue em processo de reorganização e negociações para a implantação de uma SAF (Sociedade Anônima do Futebol), que ainda não deverá impactar diretamente o Estadual.
Santa Cruz e Central: Retorno com Ambições
Após nove meses sem calendário nacional, Santa Cruz e Central têm 2025 como um ano de recomeço. O Tricolor do Arruda prevê uma folha de até R$ 800 mil, enquanto o Central mantém o patamar de R$ 200 mil. Ambos terão temporadas cheias, com participação no Campeonato Pernambucano e na Série D do Brasileirão.
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